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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008





Fui convidada pela querida Sam Shiraishi a participar da blogagem coletiva do Consumo Consciente.

Vou começar confessando que não sou das mais conscientes quando o assunto é esse, mas acredito que pequenas atitudes podem trazer grandes resultados e tenho me esforçado pra reavaliar meus vícios e criar novos hábitos.

Aqui em casa separamos todo o lixo reciclável. Houve uma época (quando eu ainda era criança), em que houve coleta seletiva aqui no bairro. Infelizmente, mudou o governo e com isso o projeto acabou. Ainda hoje separamos o lixo. Descobrimos que antes do caminhão de coleta passar, os catadores de material reciclável passam pela rua "catando" o que dá pra aproveitar no lixo das casas. Papel, papelão, vidro, alumínio, garrafas PET. Nós simplesmente colocamos tudo separado e eles levam.

As pilhas devem ser entregues às empresas fabricantes, mas como às vezes isso é meio complicado, vale a pena se informar onde existem loja com coletores especiais com essa finalidade. Aqui em SP, existem caixas nas agências do Banco Real onde é possível descartar pilhas e baterias usadas.

Outra opção é procurar o Instituto Triângulo que além de recolher pilhas e baterias (inclusive de celulares) usadas, coleta óleo de cozinha usado.

Por outro lado, dificilmente deixo de comprar algum produto porque a empresa fabricante não é ecofriend ou por utilizar mão de obra de crianças escravas chinesas, mas dou preferência a produtos que não tenham mil sub-embalagens, o tipo que vem embrulhado no plástico, depois no papel e por último numa caixa, sabe? Também gosto de produtos que possuam refil.

Tá aí uma coisa que eu sinto falta! No Japão você compra o "vidro" de shampoo apenas uma vez. Das outras vezes, basta comprar o refil. E a embalagem do refil é bem simples, diferente do que já vi aqui no Brasil. Clique aqui pra ver como é uma embalagem de refil japonês. O mesmo vale pra sabonete líquido, amaciante de roupas e até óleo de cozinha!

Morar no Japão me fez ver como nós desperdiçamos recursos. Lá não se joga fora uma folha de papel que não foi utilizada dos dois lados. Lembro que na fábrica onde trabalhei, os notepads eram feitos com panfletos de propaganda, onde o verso era reaproveitado.

Tenho consciência de que ainda tenho muito a fazer, mas pelo menos já estou no caminho certo.

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