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terça-feira, 20 de agosto de 2013



Pra mim o ativismo em relação à amamentação foi algo natural, que surgiu com a maternidade. Durante a gravidez e após o nascimento do Lucas, procurei me informar ao máximo sobre os cuidados com o bebê, parto e principalmente sobre amamentação.

Tem aquelas coisas básicas, que tem em todo lugar mas não custa repetir:

O leite materno é o único alimento que o bebê precisa até os seis meses. Não é necessário complementar com fórmula ou dar água e chás.

Mesmo após a introdução de alimentos, a amamentação deve continuar no mínimo até os dois anos de idade.

O que ninguém te conta é como fugir das pitaqueiras. É, porque o que mais tem é gente querendo palpitar na vida da coitada da recém-parida. "seu leite é fraco, tem que dar nan", "o bebê tá fazendo seu peito de chupeta", "tenho um chazinho ótimo pra cólica". AFF!

Meu maior conselho: SE INFORME. É lendo e estudando que você vai ter argumentos contra esse monte de tia-véia e também vai aprender mais sobre os benefícios da amamentação.

Amamentar pra mim foi uma experiência maravilhosa. O Lucas nasceu prematuro mas ganhou peso rapidamente e tenho certeza que o fator principal foi o leite materno. No começo foi um pouco complicado, ele se cansava muito rápido, dormia no meio das mamadas, eu precisava ficar estimulando o tempo todo. Nos primeiros dias recebi a visita de uma amiga que é enfermeira neo-natal. Ela me orientou e me ajudou a corrigir a pega.

A melhor lembrança que tenho da fase da amamentação é dos laços que se criaram. É um  momento especial, que é só da mãe e do filho. Uma das minhas maiores saudades de quando o Lucas era bebê...

Meu maior argumento quando o assunto é peito x fórmula: além de todos os benefícios, leite materno é mais prático, tá sempre com a gente e na temperatura certa. ;-)



sábado, 17 de agosto de 2013

Cinco meses sem escrever.

De vez em quando entro em crise e não sei mais se vale a pena manter um blog. Não tenho o que falar, mato assuntos que renderiam ótimos posts fazendo notas rápidas no facebook ou no twitter. A verdade é que nunca terei coragem de apagar isso aqui de vez.

Esse último hiato foi fundamentado. Pela covardia, mas foi. Já percebi que quando entro em algum tipo de crise na minha vida, isso aqui é abandonado. Mas também, quem quer ler sobre tristeza? Mais ainda: quem quer tornar pública sua tristeza?



E sim, voltei a escrever porque me livrei dos fantasmas. Finalmente.

domingo, 3 de março de 2013




No vídeo acima, vemos um professor japonês que apresentou o documentário Brown eyes and blue eyes para suas turmas de alunos (equivalente ao ensino médio no Brasil). Na discussão que se seguiu, ele perguntou aos alunos se eles achavam que existe racismo e discriminação no Japão. Fiquei chocada como a esmagadora maioria dos alunos disse acreditar que não existe racismo ou discriminação no Japão.

Eu vi e vivi esse problema de perto e não consigo entender como eles não conseguem perceber isso. Até entendo o lado do Medama Sensei que acha que os alunos apenas estudam sobre Martin Luther King e o Movimento pelos Direitos Civis Americano e nada sobre o assunto no Japão e que talvez por isso acabem entendendo que isso é um problema basicamente americano.

Eu sempre vi isso de forma diferente.

Pra mim, a discriminação é uma coisa tão natural para os japoneses que eles nem percebem o que estão fazendo. Segregar, isolar e humilhar é algo tão arraigado na cultura japonesa que pra eles isso não é preconceito.

Lá o preconceito tem várias formas e nuances. Considero o preconceito racial o mais escancarado, do tipo que te faz ser expulso de lojas ou que te impede de alugar um apartamento por ser estrangeiro. A verdade é que desde criança não é fácil ser diferente no Japão.

O "ijime" é uma das primeiras palavras que as crianças aprendem ao entrar na escola. Não, não tem nada a ver com o be-a-bá. Ijime é o equivalente japonês ao bullying. A diferença é que o ijime atinge níveis extremamente assustadores. Crianças isolando completamente outras crianças apenas porque elas são diferentes. Ser estrangeiro, ter alguma deficiência ou falta de habilidade, se destacar da turma por ser muito inteligente ou por ter um rendimento muito baixo. Não dá pra saber o que vai dar início ao ijime, basta ser diferente, fugir do padrão.

Muitas vezes esse processo discriminatório começa por quem deveria contê-lo, os próprios professores. Já ouvi inúmeros relatos em que os alunos que sofrem ijime são ridicularizados pelos professores, através de piadinhas ou agressões mais diretas.

Muitas crianças vítimas de ijime simplesmente abandonam a escola e se isolam socialmente. Casos mais graves acabam em suicídio. O Japão é o campeão mundial em suicídios infantis. Triste título...

O vídeo abaixo foi feito pro programa do Serginho Groisman sobre ijime, inclusive com o depoimento de uma estudante brasileira. Dá pra ter um pouco de noção de como são as coisas.


E o povo japonês realmente acha que não existe discriminação por lá...

Assista também a segunda parte do video do Medama Sensei onde ele conta que foi ameaçado por ter publicado o primeiro vídeo. Os japoneses acham que quanto mais se fala sobre um problema, maior ele fica. Pois é...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013



No dia de hoje, grande parte do mundo está comemorando o dia dos namorados. Enquanto aqui no Brasil a data é comemorada no dia 12 de junho (véspera do dia de Santo Antônio, o famoso santo casamenteiro), os outros países aproveitam o dia de São Valentim pra espalhar o amor.

Houve uma época em que os casamentos estavam proibidos em Roma. O imperador achava que sendo solteiros, os jovens seriam mais comprometidos com suas obrigações com o exército. São Valentim defendeu o amor realizando vários casamentos escondidos, foi descoberto, preso e condenado à morte. Na prisão, se apaixonou pela filha do carcereiro, uma jovem cega que recuperou a visão.

Romantismos à parte, sempre precisei estar atenta à data. Como teacher, sempre tinha uma atividade preparada para os alunos para mostrar um pouquinho da cultura norte-americana e tals...

Mas esses dias estava lembrando de como o Valentine's Day é comemorado no Japão. O presente sempre é chocolate e são as mulheres que presenteiam os homens. Não precisa ter algum envolvimento romântico, é normal oferecer chocolates aos amigos e homens que fazem parte da convivência diária. Pra não ter confusão, existem diferentes tipos de chocolate.

Honmei Choco é o que as mulheres oferecem aos maridos, namorados. Também pode ser a chance de se declarar pra alguém. Honmei significa sentimento verdadeiro.  Geralmente tem formato de coração e são mais elaborados.

Giri Choco é o que se dá pra fazer "o social". Não consigo achar tradução melhor para giri do que obrigatório. Geralmente, nesse tipo de chocolate vem escrito em algum lugar a palavra giri, ou as próprias mulheres fazem questão de colocar isso explícito em um cartão pra não dar nenhum tipo de confusão, já que os presentados são apenas amigos, muitas vezes chefes e colegas de trabalho.

Como no Valentine's Day apenas os homens recebem presente, um mês depois é a vez das mulheres. No dia 14 de março comemora-se o White Day, quando os homens retribuem presenteando com chocolate branco ou marshmallow.


"Este post faz parte do Meme de Fevereiro, uma iniciativa das interneteiras do LuluzinhaCamp, que tem como única intenção, a diversão. Porque somos blogueiras e adoramos blogar, simples assim. Se você tem blog, corre para participar, clique aqui e saiba mais."



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013



Não sou dessas que fazem listas com resoluções de ano novo, mas toda vez que o relógio bate meia-noite no dia 31 de dezembro, uma coisa pisca na minha cabeça: esse ano eu vou escrever mais. E logicamente, como todas as outras resoluções furadas, essa nunca vai pra frente. 

Chega disso! Desde o ano passado tá rolando um meme semanal pra animar a mulherada do Luluzinha Camp a tirar a poeira dos blogs e só agora em fevereiro criei coragem pra participar. E a primeira semana do  Meme de Fevereiro é sobre Internet Segura. 

Minha maior preocupação nos últimos tempos é: meu filho está no facebook. Na última reunião de pais que teve na escola do Lucas, percebi que essa não é uma preocupação exclusiva dos heavy users como eu. A criançada tá em peso no facebook!

Quem me conhece, sabe que desde pequeno o Lucas sempre esteve muito próximo a esse "mundo das internerds", me acompanhando em tudo quanto é tipo de evento, LuluzinhaCamp, Campus Party e até em NOB (saudade dos NOBs!) e inevitavelmente teve perfis criados muito antes de saber ler ou escrever.

A diferença é que agora ele lê e acompanha o que acontece no facebook, no seu mural, com seus amigos.

Defini que o tipo de interação que ele deve ter no facebook é com os amigos dele, com pessoas da idade dele. Ele tem muitos amigos adultos adicionados, apesar de eu ter feito uma boa rapa deixando apenas família ou amigos próximos. Mas mesmo deles, não acho apropriado que ele receba as atualizações. Do mesmo modo, tenho várias crianças entre meus amigos, mas como sei que o tipo de material que eu posto no facebook não é coisa pra criança, bloqueio a divulgação de conteúdo para eles.

Mas como faz?

Pra bloquear o recebimento de atualizações no mural, tem que ir um por um no perfil das pessoas, colocar o cursor do mouse em cima do botão "amigos" que vai abrir uma janelinha, basta tirar a seleção do "mostrar no feed de notícias".




Pra restringir quem recebe o seu conteúdo, no quadro de atualização de status você pode escolher entre manter suas atualizações como públicas ou personalizadas. Assim que você seleciona a opção personalizado, abre uma janela onde você pode escolher um grupo específico para compartilhar ou montar uma lista com as pessoas que você não quer que recebam suas atualizações.





Vale lembrar que isso não impede as pessoas a terem acesso ao seu mural entrando direto pelo seu perfil. Publicações externas (hootsuite, instagram, foursquare) também não são bloqueadas.

No mais, vale a primeira e mais importante de todas as regras de segurança quando o assunto é criança e internet: monitoramento! Criança não deve acessar a internet desacompanhada.




"Este post faz parte do Meme de Fevereiro, uma iniciativa das interneteiras do LuluzinhaCamp, que tem como única intenção, a diversão. Porque somos blogueiras e adoramos blogar, simples assim. Se você tem blog, corre para participar, clique aqui e saiba mais."

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Dessa vez foi o Lucas que pediu pra ir. Ele viu a propaganda que estava passando direto no Cartoon. Não é a primeira vez que vemos um espetáculo da Turma da Mônica no Teatro Bradesco, ano passado assistimos "Um plano para salvar o planeta" e acho que foi por isso que ele se animou.

Na estória, as crianças entram em férias e ficam tristes porque cada uma vai viajar com a família pra um lugar diferente, então elas decidem usar a imaginação para fazer uma viagem juntas ao redor do mundo.

Dessa vez, além da turminha, eles contaram com o apoio de alguns bailarinos não deixavam o clima esfriar na transição entre um país e outro, enquanto os personagens se caracterizavam de acordo com cada lugar que iam visitar.

As cenas de dança são lindas, quase morri de emoção com a Mônica "voando" nos braços dos bailarinos nos Estados Unidos!

Maaaas... Não sei se é exagero da minha cabeça, mas achei que eles não precisavam ter usado de tantos estereótipos pra falar de cada país. Em muitos momentos eles até foram pertinentes, mas em outros me pareceram muito pejorativos. Gostaria muito que alguém que também tenha assistido me conte o que achou.


 
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