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sábado, 19 de novembro de 2011







Todo mundo tá careca de saber que sou entusiasta e ativista do movimento Bater em Criança é Covardia. Infelizmente, até hoje ainda tem gente que me olha como se eu fosse um ET quando descobre isso.

"Mas como?" É a principal pergunta desse povo. Simples, ué. Eu respeito o meu filho.

Uma vez me perguntaram: "Mas você nunca teve vontade de bater nele?" No fundo, eu já tive vontade de bater até na minha mãe, mas nem por isso bati! hahaha

Vontade de bater em alguém a gente sente o dia todo, nas mais variadas pessoas. Aquele mané que vem te empurrando na hora de entrar no metrô, a tiazinha na fila do caixa que resolve caçar as moedas na bolsa quando você tá na maior pressa, o colega de trabalho que só da furo e a bomba sempre cai em você. Dá vontade de bater, mas você bate? Por quê? 

Percebe o absurdo? VONTADE DE BATER. Quem bate diz que bate pra corrigir, pra ensinar. A grande verdade é que o adulto que bate em uma criança bate para descarregar a frustração de não ser obedecido. É muito mais fácil dar um tapa do que repetir e explicar pela milésima vez a mesma coisa.

Sobre a lei, meu posicionamento é o mesmo da época em que participei da bancada de twitteiros do Roda Viva. Ela é fundamental para proteger a criança mas só vai funcionar se o foco for a conscientização. Muita gente por aí bate nos filhos porque é o único jeito que conhece de "educar". É importante mostrar pra essas pessoas que crianças devem ser tratadas como qualquer outro ser humano, que elas são capazes de entender e que essas palmadas podem ter consequências desastrosas no futuro da criança. 

Hoje tá rolando uma blogagem coletiva pelo Dia Mundial do Combate a Violência Infantil. Faz um post você também ou dá uma força lá no twitter com a hashtag #SemPalmada.


 
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