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quinta-feira, 31 de julho de 2008




A Semana Mundial da Amamentação - SMAM - é uma iniciativa da Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno – WABA – que acontece todos os anos, desde 1992, de 1° a 7 de agosto, com o objetivo de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. O tema desse ano é Apóie uma Mãe.

Foi introduzida no Brasil em em 1993 por Denise Arcoverde, do blog Síndrome de Estocolmo, fundadora do saudoso grupo Origem e criadora da comunidade Grupo Virtual de Amamentação.

E como nos outros anos está rolando a Blogagem Coletiva. Divulgue, conte a sua história! Apóie uma Mãe.

No meu tempo a gente aprendia a cantar a música da dona aranha...

Isso que dá morar na Z/L. Se ele aprender o hino do corínthians, mudo de escola!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

_Vem Lucas! Vamos tomar banho. Depois você vai almoçar e vai pra escolinha. Hoje você vai rever seus amiguinhos, vai brincar com eles, vai conversar...

_Vou bater nos amiguinhos!

¬¬
Não tenho mais dúvidas de que virei a página. Foi doloroso, mas consegui enfim botar um ponto final no passado.

Hoje é o dia que o meu futuro começa.

terça-feira, 29 de julho de 2008

A verdade é que pra cada texto postado aqui no WL, tem mais uns três rascunhos que eu não tenho coragem de publicar.

sábado, 26 de julho de 2008



No meio da minha bagunça, encontrei uma fita K-7. Só de bater o olho nela, sabia o que era: uma seleção de lentas feitas por um namoradinho da adolescência. Revirei a casa e consegui encontrar um toca-fitas \o/

Sempre associei músicas a determinados momentos da minha vida. Minha memória visual não é tão boa quanto a musical. Foi só começar a ouvir e lembrei de frases, de festas, de vários momentos bons que eu vivi ao som dessas músicas.

E lembrei de como era gostoso ganhar um presente desses. Lembrei de como era gostoso dar um presente desses. Do trabalho que dava escolher as músicas, separar os CDs, estudar uma ordem harmoniosa, calcular os tempos pra caber certinho nos dois lados TOC.

Ah! E fiquei surpresa, pois mesmo tendo ficada perdida nas minhas bugigangas por 15 anos, a fita está funcionando muito bem. Quanto às músicas, tá uma salada: The Platters, Michael Bolton, Aerosmith... ouvindo assim, parece só um monte de músicas misturadas, mas eu sei que na época, cada uma delas teve um bom motivo pra entrar na lista... E hoje elas serviram pra me lembrar de uma pessoa muito especial. Não, não foi do cara que gravou essa fita pra mim. Foi de mim. Essas músicas me fizeram lembrar quem eu era há 15 anos atrás.

quinta-feira, 24 de julho de 2008



Minha vida é feita de caixas, malas e pacotes.

Parte deles contém o meu passado. Minhas coisas e lembranças do período pré-Japão. Esses estão empacotados, etiquetados e empoeirados. Estão lá há 10 anos. Um dia eu crio coragem e mergulho neles.

Meu presente... Esse ainda não chegou, se esconde entre um passado que não vai embora e um futuro que nunca chega. Meu presente ainda é feito de malas desfeitas.

Meu futuro espera pra ser empacotado. As caixas estão lá, vazias. Só falta a coragem de decidir como etiquetar cada caixa. E me falta coragem porque sei que no momento em que eu fechar essas caixas, estarei transformando um futuro que nunca aconteceu num passado que nunca passou.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Fiquei dois dias pensando no que escreveria pra me defender dessa idéia que a Fabi e a Camila têm de mim. E bem, não tem jeito. Alguém que quer se defender das "acusações" de nerdice com um post, perde toda a razão...

Talvez eu seja mesmo nerd, mas só um pouquinho, bem pouquinho ;-)

Not that there's anything wrong with that! < /Seinfeld >

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Dia de feira por aqui.

Eu gosto de ir à feira. Obviamente, não pela muvuca e muito menos pela delicadeza dos feirantes, mas pela variedade de cores, aromas e sabores. E principalmente: pela FARTURA.

No Japão tudo é muito pequeno, frutas e legumes são vendidos por unidade. E são caros! Lembro que quiabos vinham em pacotinhos com 10. Abobrinha (zucchini) eu comprava por unidade. Uma pequena custava cerca de 1 dólar.

Aqui são barracas e mais barracas enfileiradas, montes de frutas, tudo vendido às dúzias, aos quilos, e muita variedade. Acho que é essa sensação de fartura e pechincha que a feira livre tem que me seduz.
Eu já fui uma pessoa capaz de me concentrar no que fazia. Infelizmente, num momento de distração eu perdi essa habilidade, nunca mais achei e todos os meus momentos viraram momentos de distração.

Desconfio que parte da minha capacidade de concentração tenha sido absorvida pela placenta, assim como foram a memória e alguns neurônios... e pelo nível da coisa, se eu tiver outro filho, viro um zumbi desmemoriado e dependente de ritalina.

terça-feira, 15 de julho de 2008



Queria ser dessas pessoas que não se arrependem de nada.

Eu me arrependo de tudo. Do que eu fiz, do que eu não fiz. E quando não é o arrependimento propriamente dito, eu fico imaginado como teria sido se eu tivesse feito diferente.

Fico imaginando universos paralelos onde eu vivo vidas baseadas em outras escolhas. E elas sempre parecem melhores...

domingo, 13 de julho de 2008

Eu fui. E adorei.

Decidi que era hora de parar de me sabotar e botar a cara pra fora de casa. Estava morrendo de medo de me sentir deslocada, mas fui muitíssimo bem acolhida. Abracei gente que eu queria abraçar há tempos, avatares de mal gosto viraram gente de carne e osso, urls ganharam nome... pude agradecer quem me ajudou mesmo sem me conhecer, ri e me diverti muito! E voltei pra casa cheirando a fumaça...

E conversando sobre blogs, twitter e orkut na festa junina mais nerd que eu já fui, fiquei imaginando com quem eu gostaria de dividir aquele momento e descobri que eu não preciso dividir nada com ninguém. Eu estava lá e bastava.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tem uma fase em que os bebês se revoltam e trocar as fraldas vira uma tarefa extenuante, mais ou menos aos 10 meses. Nessa época, eu desenvolvi uma tática: dava alguma coisa diferente pro Lucas se distrair. De preferência, uma coisa que normalmente ele não podia pegar, celular, chaves, o PSP ou o DS. E funcionava.

Conforme o tempo foi passando, ele não se conformava apenas em segurar o objeto de desejo, tinha que estar ligado, fazendo barulho. Aos poucos ele foi pegando o jeito e a cada troca de fraldas ele descobria um botão novo. Com pouco mais de um ano ele já sabia como abrir o álbum de fotos do meu celular japonês.

Agora não preciso mais trocar fraldas, mas o interesse dele pelos gadgets continua. Hoje peguei ele mexendo no meu DS. Ligou, foi apertando os botões e selecionando até o jogo começar. Perguntei pra ele: Já ligou? Tá conseguindo jogar? Ele olhou pra mim e exasperado, falou: Não, Mãe! Aindo tô aplendendo!

terça-feira, 8 de julho de 2008



Eu não gosto de ir ao salão, não tenho saco pra interagir. Sabe aquele papinho mole de salão?

Então eu prefiro fazer as unhas em casa. Só vou quando é pra cortar o cabelo. E ainda me sinto lesada, porque com a quantidade de cabelo que eu tenho, devia ganhar um belo de um desconto.

Dessa vez fui no salão onde minha mãe corta o cabelo dela. Sabe o que eu mais gostei de lá? Lá não tem conversa fiada, fofoquinha. Quem corta cabelo são dois homens. Héteros. As manicures são mulheres, mas ficam num outro ambiente. Enquanto um deles cortava meu cabelo, o papo que rolou foi sobre carros. Falaram de um fusca turbinado que tem lá perto, de um programa de carro que passa na globo... e eu fiquei feliz por não precisar interagir. Só dei meu pitaco quando começaram a falar de calvície, um dos meus grandes pavores.

E sabe que eu gostei do corte?

domingo, 6 de julho de 2008

Liguei pra ver se tá tudo bem.

_Oi Pri! Como é que tá? O que vocês estão fazendo? Tá tudo bem?

_Tá, a gente tá comendo pizza.

_Ele tá bonzinho? Tá obedecendo?

_Tá. LUCAS! PERAÍ! NÃO! Tá, tá, depois eu te ligo!
 
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