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quarta-feira, 19 de novembro de 2008




Você está treinando o novo estagiário da empresa, explicou o procedimento e ele fez tudo errado. Você dá um tapa na mão dele, certo?

Ou então, alguém fala alguma coisa que você não gostou, critica um projeto, fala um palavrão. Você vai enfiar a mão na cara dele, certo?

E seu chefe, que não quis te dar o tão merecido aumento? Você bota ele no colo, de bunda pra cima e dá umas boas palmadas, exatamente como ele fez quando você perdeu o prazo daquele trabalho, certo?

Não, ninguém em sã consciência se faz entender no dia-a-dia através da violência. Agora me diga: por que existem pessoas que acham que é aceitável se utilizar de violência pra educar uma criança?

Crianças pensam.

Pausa pra você assimilar a idéia.

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Pronto?

E como seres pensantes, ela são capazes de aprender, de entender o que alguém explica pra elas. É óbvio que a gente precisa utilizar uma linguagem mais acessível, ser mais explícito e direto, mas elas entendem tudo o que você se dispuser a ensiná-las.

Essa história de Palmada Educativa é um absurdo sem fim! Palmada não educa, MACHUCA!

Qual a diferença que existe entre a palmada que uma mãe dá na mão de uma criança que fez "arte" com aquela que espanca o filho por desobediência? Apenas a intensidade. A essência é a mesma: humilhação e prepotência.

PROJETO DE LEI MARIA DO ROSÁRIO

O projeto de lei 2654/2003 está tramitando no Congresso Nacional desde o final de 2003 e já foi avaliado e aprovado de forma unânime em duas Comissões - Comissão de Educação e Cultura (CEC) e Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). No momento, o PL encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), com parecer favorável, aguardando votação. Em seguida, o projeto segue para o Senado.

O PL foi elaborado pela equipe do Laboratório de Estudos da Criança da USP - por meio de um estudo feito a partir de anos de pesquisa e em colaboração com milhares de alunos de pós-graduação no país. Atualmente, a iniciativa também é apoiada por um conjunto de organizações da sociedade civil, que esperam que o Brasil possa seguir as diretrizes da ONU e abolir definitivamente da nossa cultura a idéia de que as crianças só podem ser educadas por meio de tapas, palmadas, gritos e demais violências psicológicas.

O projeto prevê a interdição do castigo físico, suscitando várias questões polêmicas. Por trás do tema está o prazer profundo pelo poder da posse do corpo de nossos filhos, crianças e adolescentes, em lugar da responsabilidade. Essa distorção patrocina a ação desgovernada de mentes patológicas na prática de espancamentos que tanto nos horrorizam.



Saiba mais:

O site da Campanha: www.leisecacontrapalmada.com.br

Comunidade Pediatria Radical

Projeto de Lei Maria do Rosário

Por que bater em criança é covardia?

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